A MINHA MÃE
À pessoa que me deu a vida,
ensinou-me a falar, caminhar, rezar
ficou ao meu lado
em tempos de tempestade
orou por mim
em momentos de dificuldade
seguiu meus passos, riu meus risos
chorou meus prantos
sentiu na pele a dor da separação
rogou a Jesus pela minha proteção
nunca me deixou desamparada
foi sempre o anjo da minha estrada
à minha querida e amada MAE
o meu mais profundo agradecimento
por tudo o que aprendi a ser
pelo amor que nunca deixei de ter
por sempre estar ao meu lado
nas alegrias e nas tristezas
nas certezas e incertezas
obrigada por ser essa mãe maravilhosa
que Deus me deu como uma estrela
a mais bela, mais pura, a mais singela.
Mamãe, quero através desse poema
Deixar-lhe registrado o meu amor
Infinito como o céu
Puro como a flor
Eterno como o Senhor!
Rosangela Scheithauer
MEU BLOG - ROSANGELA SCHEITHAUER
Samstag, 1. November 2014
Exposicao de arte "MAE E FILHO"
A quem possa interessar:
Márcia Rottoli de Oliveira Masotti pelo apoio.
Às vezes, do nada me vem uma vontade incontrolável de pintar
meus sentimentos. Sei que muitos dirão: "mas como
se faz para pintar um sentimento?".
Eu não sei responder com palavras - mas sei responder com o
pincel.
(Rosangela Scheithauer)
(Rosangela Scheithauer)
Exposicão de arte: ”Mãe e filho” da artista plástica Rosangela Scheithauer
De 18 a 28 de Novembro de 2014 no Centro
Municipal de Aperfeiçoamento do Magistério "Antonio de Souza Franco"– Mogi Mirim/SP
Horário de
visita: 8h00 às 22h00
(2ª a 6ª feira)
Os maiores
agradecimentos à Prefeitura de Mogi Mirim, à Secretaria da Educacão, ao Sr.
Prefeito Luiz Gustavo Antunes Stupp e à Secretária de Educacão
Márcia Rottoli de Oliveira Masotti pelo apoio.
Mittwoch, 3. September 2014
Poesia: FELICIDADE
Felicidade
(Rosangela Scheithauer)
Fiquei um bom
tempo assim ,
olhando o céu
pela janela
na área de
serviço
enquando te
aguardava do banho ,
sentindo o
perfume do sabonete
saindo com o
vapor pela porta
Agora retorno
à sala ,
te vejo me
esperar no sofá .
Beijo teus
cabelos ainda molhados ,
escondendo ver
o que acho em teus olhos.
Teu abraco é a
certeza
de que a
felicidade existe.
Dienstag, 2. September 2014
Poesia: O amor que peco
O amor que peço
(Rosangela Scheithauer)
Já lhe pedi antes
Mas peço outra vez
A palava que aromou
Sua boca de veludo
A festa de amor
Que ainda não tivemos
E os soluços desenfreados
Em frente à janela jogados
Não peço o amor
Dos marinheiros
Que amam e partem
Com um beijo no portão
Deixam uma promessa
E se vão em pressa
Em cada porto uma mulher
Peço somente o amor
Que se reparte
Em beijos, leito e pão
Amor que pode ser eterno
Que não pede perdão
Que requer libertar-se
Amor profundo
sem fronteiras
Ou barreiras
Sem idade ou vaidade
Amor de verdade
Dienstag, 5. August 2014
Poesia: VAZIO
Vazio
Meu amor,
se em algum lugar me ouvires
e meus carinhos sentires
se em um momento duvidares
do meu amor e pensares
que eu de minha vida te tirei
e que de minha mente te eliminei
entao nao sabes das noites mal dormidas
nao sabes das tantas lágrimas caídas
nao sentes mais o carinho e a emocao
nao acreditas em meu pobre coracao.
Este coracao esmigalhado, partido, quebrado
E sofrido com a lembranca do passado
Meu amor, onde estiveres ouca o meu grito
que se perde no tempo e no infinito
que se alonga feito uma fumaca
e cruza o horizonte na esperanca
de deixar-te a prova mais sincera
do amor que por todo me apodera
amor puro, infinito como o céu
Tu, amado, o único que o conheceu.
se em algum lugar me ouvires
e meus carinhos sentires
se em um momento duvidares
do meu amor e pensares
que eu de minha vida te tirei
e que de minha mente te eliminei
entao nao sabes das noites mal dormidas
nao sabes das tantas lágrimas caídas
nao sentes mais o carinho e a emocao
nao acreditas em meu pobre coracao.
Este coracao esmigalhado, partido, quebrado
E sofrido com a lembranca do passado
Meu amor, onde estiveres ouca o meu grito
que se perde no tempo e no infinito
que se alonga feito uma fumaca
e cruza o horizonte na esperanca
de deixar-te a prova mais sincera
do amor que por todo me apodera
amor puro, infinito como o céu
Tu, amado, o único que o conheceu.
Poesia: VOLTANDO
Voltando
No meu canto
tão distante
de passagem
desgastante
sinto falta
de um abraço
em voz alta
passo a passo
grito forte
e sem receio
peço tempo
nesse meio
volto em breve
trago esperança
coração leve
como criança
Chegando me abraçe
volto ao seu colo
que nunca deixei
foi só tempestade
que agora assoprei
o vento é de festa
rompe a corrente
da face modesta
que volta mansinho
na paz do seu ninho
tão distante
de passagem
desgastante
sinto falta
de um abraço
em voz alta
passo a passo
grito forte
e sem receio
peço tempo
nesse meio
volto em breve
trago esperança
coração leve
como criança
Chegando me abraçe
volto ao seu colo
que nunca deixei
foi só tempestade
que agora assoprei
o vento é de festa
rompe a corrente
da face modesta
que volta mansinho
na paz do seu ninho
Dienstag, 29. Juli 2014
Lembrancas da antiga SANTA CRUZ
Há uns tempos atrás conversei por muito tempo com a querida
amiga de infãncia e
juventude, Carmen Bernardi Freitas - filha da D. Geni e do Seu Dario Bernardi, eu sempre a chamei de Carminha. Ela
me ajudou a relembrar pessoas e fatos da Santa Cruz daqueles tempos passados,
da nossa infância. Começamos a falar do Cido, um vizinho dela, de quem gostávamos muito e íamos
sempre a sua casa. Fiquei sabendo que ele faleceu: parece que infartou ou algo
assim.
Lembrei-me que nós íamos sempre fazer a tarefa
na casa da Fátima Davoli (filha da D. Eunice e do Seu Irineu Zuliani). Eles
tinham um armazém antigo, ali na Rua Santa Cruz. Aliás, fazendo um parêntesis aqui, até os dias de hoje - mesmo após todos esses anos que
estou fora do Brasil – visito a D. Eunice Davoli e ela me faz aquela comidinha
caseira deliciosa que só ela sabe fazer. Antigamente quem cozinhava era a
Denise a quem chamávamos de Dê, mas,
infelizmente, fiquei sabendo que há pouco tempo atrás ela faleceu. Que Deus a tenha!
Voltando a falar dos tempos do armazém: ah! como era bom ir lá. Eu sempre ganhava um
doce do Seu Irineu, que me chamava de Rosa! Tinha um “cara” que trabalhava com
ele de quem eu gostava muito, não consigo me
lembrar de se nome: será que era Vando ou
era Tião? A Fátima vai me ajudar nisso. Aquele armazém
era tudo de bom! Lembro-me como se fosse hoje, daqueles doces, dos sacos de farinha,
feijão, arroz, latões de óleo, leite e, ao lado, havia a lojinha, onde a D.Eunice vendia
tecidos por metro… “ahhh”! e foi lá que comprei minhas primeiras alpargatas, de
sola de corda - daquelas que se fechavam com um tipo de bolinha de plástico. Lembro
que eram azul- marinho ou marrom e, mais tarde ,apareceram aquelas com umas
tiarinhas com florzinhas, tipo margaridas, que a gente ficava trocando o tempo
todo.
Lembrei-me do bar do Seu Alfredo, que ficava
ali naquela esquina, onde hoje tem uma farmácia na praça Santa Cruz. Ele tinha duas netas que eram conhecidíssimas na Santa
Cruz porque eram…. Hhhhmmm… digamos assim: bem levadas. Uma delas – a mais levada – era conhecida
como Tereza Bizorrão e a outra era a Cidinha. Elas eram
sobrinhas do Seu Alfredo.
Lembrei-me do Bitchura - um que
trabalhava com o Garros - que também me contaram que morreu de tanto beber. Ele chamava o Seu
Pedro Simoso de Pedro Timoso.
“Eeeeeeita” povo bom pra beber aquele! E
era pinga pura mesmo, nada de cerveja ou vinho… era da „mardita“ mesmo que
eles gostavam!
Comentei com a Carminha sobre aquelas nossas
idas à igreja na época de Natal, para ouvir estórinhas natalinas e fazer a
„preparação para o Natal“. Rezávamos e
cantávamos, os meninos se sentavam numa fila de bancos, as meninas noutra fila.
No final as nossas cartelinhas eram carimbadas no dia respectivo e isso
acontecia do dia 1° ao dia 24 de dezembro. Quem enchesse a cartelinha, ganhava
um presentinho do Padre Paiva no dia 25. Os meninos ganhavam aquelas coisas
típicas de moleques: (carrinhos plásticos, bola, etc) e as meninas ganhavam
coisas de menina (bonecas, pecinhas imitando utensílios de cozinha,etc.). Era uma festa receber os presentes! Aaah! e
quando algum amigo ou amiga não podia ir, nós
carimbávamos a cartelinha deles. Lembro-me muito bem que a igreja ficava lotada
de crianças ! Houve uma vez em que o Valério, um que trabalhava com o Padre, se
vestiu de Papai Noel e ficou ali na porta perguntando o que nós havíamos
ganhado de presente. Era uma alegria poder falar com o Papai Noel em
pessoa!!!!!!!!!
Carminha me ajudou a lembrar do
delicioso pastel da D. Elídia, Maria Emilia do Note. Alguém se lembra disso? Era
o melhor pastel da Santa Cruz.
Lembrei-me da „Derfina“, da D. Ana
pamonheira: acho que o sobrenome dela era Quaglio.
Na Santa Cruz inteira não tinha quem nao conhecesse a D. Sunta Manera, a benzedeira. Até bem mais tarde, quando eu já morava no exterior, quando tinha
algum problema com filhos, pedia pra
minha mãe ir lá na D. Sunta, pedir-lhe pra benzer. Ela
pedia que minha mãe levasse qualquer peça de roupa da pessoa que deveria ser benzida e, daí, fazia uma porção de orações das quais ninguém entendia nada e, com o terço na mão ela benzia! Era uma santa benzedeira, a D.
Sunta! (o nome dela devia ser Assunta,
mas todo mundo a conhecia como D.Sunta).
Me lembrei da Creusa do Dilino, da D. Alzira,
da Dona Ana Garros costureira… fez muita roupa para mim e para meus irmãos. Antigamente, antes de morar ali na Praça, ela morava ao lado da nossa casa, na Rua Biquinha do Conselho (eu
detestava esse nome). Certa vez, pulei o
muro pra ir brincar com sua sobrinha e caí em cima de uma lata de sardinha
aberta! Tive que ser levada direto para
o médico - na época era o Dr. Marcelo, que tinha consultório ali em frente do
bar Mirim. Levei 3 pontos na sola do pé que me foram dados SEM anestesia! Acho
que doeu mais do que a dor do parto (agora já posso comparar, pois tive 2 filhos de parto normal!).
Lembrei-me do Seu Nório Bonati, marido da
D.Elídia, que casal maravilhoso, que bondade, que doçura!
Lembrei-me da lojinha da D.Antonieta,
que morava na esquina da rua Biquinha do Conselho. A lojinha era ali dentro de sua casa mesmo.
Saudade da D. Natália Duvigo e do seu Bepim, mãe da Cema, cabeleireira. Eu adorava ir lá e vê-la cozinhando em seu fogão a lenha e
pitando um cigarro de palha. Achava o máximo. Ela me adorava e sempre me
recebia com tanto carinho. Me perguntava: Qué um café, fia?
Lembrei-me de uma pessoa que todo mundo na
Santa Cruz conhecia: o Zé, um cara extremamente pobre, que vivia andando pelo
bairro com uma lata de doce de goiaba na mão, pedindo esmola ou um prato de comida. Coitado! Vivia bêbado e usava um chapéu o tempo todo. Também morreu de tanto beber,
coitado!
Lembrei-me da Dorva que trabalhava na casa da
D. Dalva Dante, coitadinha, era excepcional e vivia perguntando pra gente: „ ocê já tasô“ (casou)? E tinha também a Lena da Zéfina -- essa também
era conhecida na paróquia Santa Cruz e ainda é, até hoje. Na última vez que fui
à missa na igreja ela estava ali sentadinha no banco da frente. É assídua
frequentadora das missas. Tadinha! Não deve ter tido uma infância feliz, os
pais dela ( Zéfina e Furmiga) bebiam e batiam muito nos filhos. Lembro-me de que,
muitas vezes, a D. Vilma Davoli e o Seu Dario Bernardi brigavam com a Zéfina por
causa dos maltratos às crianças, era uma
judiação.
Lembrei-me do coral São Gregório Magno, regido pelo Prof. Geraldo Pinheiro e a grande
pianista, Célia de Simoni, (ambos já falecidos). Era um grande coral, minha mãe era a Soprano, meu pai José Enéas e um dos Bridis era tenor.
Mais tarde formou-se um outro coral na
igreja, regido pela D. Irene Naressi.
Lembrei-me da Mafa (Mafalda), que por
muitos anos trabalhou em nossa casa e foi nossa babá . Gosto muito dela e quase
todas as vezes que vou ao Brasil, não
deixo de dar uma passada lá na sua casa.
Essa crônica é dedicada a todos os
Poletinis, Zulianis e Julianis, Fáveros, Bizigattos, Mantovanis, Albanos, Pichatellis, Christofolettis, Guarnieris, Diogos, Bernardis, Tarossis, Dovigos, Mazons, Bonattis, Simosos, Maneras, Buenos, Naressis, Bridis, Rossis, De Pieris, Cunha Claros, Camargos, Vomeros, Francatos, Finazzis, Longatos, Buscariolis, Pissinatis, Rossis, Borins, Coppos, Leonellos, Biazottos, Milanos, Marangonis, Vedovellos, Davolis, Mestrinels e Mestriners, Bordignons, Morenos, Malvezis, Celegattis, Vischis, Bataglias, Zorzettos, Abbiatis, Schincariols, Manaras, Scomparins e, tantas outras familias, que fizeram a história do Bairro Santa Cruz!
Poletinis, Zulianis e Julianis, Fáveros, Bizigattos, Mantovanis, Albanos, Pichatellis, Christofolettis, Guarnieris, Diogos, Bernardis, Tarossis, Dovigos, Mazons, Bonattis, Simosos, Maneras, Buenos, Naressis, Bridis, Rossis, De Pieris, Cunha Claros, Camargos, Vomeros, Francatos, Finazzis, Longatos, Buscariolis, Pissinatis, Rossis, Borins, Coppos, Leonellos, Biazottos, Milanos, Marangonis, Vedovellos, Davolis, Mestrinels e Mestriners, Bordignons, Morenos, Malvezis, Celegattis, Vischis, Bataglias, Zorzettos, Abbiatis, Schincariols, Manaras, Scomparins e, tantas outras familias, que fizeram a história do Bairro Santa Cruz!
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Pois é, minha gente, a Santa Cruz marcou muito a minha infância Foi lá que nasci, frequentei a escola primária, brinquei naquelas
ruas atrás da igreja, andei de bicicleta por todas as travessas até lá em cima,
perto do antigo "Campo da Aviação", comprei muitos docinhos
nas "vendas" da D. Fortunata Albano e no "Armazém" da Dona
Eunice Davoli Zuliani e muitas balas e chicletes no Bar do Baiano. Acompanhei
muitas procissões do Monsenhor Paiva (até hoje eu ainda o
chamo de Padre Paiva - parece que ficou impregnado em minha memória - mas ele
sabe que não o faço por mal - e sempre carregando uma
vela na mão. Lembro-me daqueles senhores das romarias, todos com batinas. Eu
sempre perguntava ao meu pai por que eles usam "saias" !!? E as senhoras de véu na cabeça - branco se fossem solteiras e preto se fossem casadas. Naquele tempo
era uma forma dos moços identificarem as moças que ainda não haviam se casado.
Lembro-me de que nos tais armazéns, comprava-se
tudo fresquinho: leite, ovos, carne etc. Lembro-me dos frangos
"pelados" (assim nós crianças os
chamávamos) à venda, pendurados pelos pés e lembro-me que podíamos comprar tudo
a fiado e pagar no final do mês. Todo mundo
se conhecia e todo mundo tinha confiança no outro! Não
havia essa de não pagar. Terminado o mês, todo mundo
ia "acertar as contas".
Lembro-me do dia em que vi o primeiro
telefone, daqueles de gancho, lá no Armazém da Dona Eunice. Até hoje me lembro
do meu fascínio por aquela "modernidade". Acho que consigo até me
lembrar que o número do telefone era 24! Não devia ter muito mais do que isso na cidade
inteira!!
Acúcar, café e arroz eram vendidos por
quilo e eram embrulhados em papel em forma de um cone. Carne era embrulhada em papel
de jornal. Eu adorava os doces: pirulitos Zorro, paçoquinha, doce de leite, doce de batata-doce, doce de abóbora, barquinha
(era um doce feito de folhas que parecem hóstias e recheado com uma geléia de
alguma coisa indefinível), cocadas brancas e de coco queimado, balas chitas,
dadinhos....
Gostava de ir brincar lá no
"parquinho do Padre Paiva" que ficava ali na praca Santa Cruz. Quantas
vezes me balancei naquelas balanças e
brinquei nas gangorras!
Eu ia a pé da minha casa para o Colégio
Estadual Monsenhor Nora, atravessava toda a Santa Cruz, indo lá por cima, perto do Fórum e depois
descia a rua 13 (corrijam-me se eu estiver errada) até chegar ali na esquina da
rua onde antigamente tinha a escola de datilografia da D. Cecilia Parra para,
depois chegar até ao “Monsenhor Nora”. Quem não se lembra da escola da D.
Cecilia?? Acho que todos nós aprendemos a datilografar lá. Até hoje ainda não
consigo usar o termo "digitar" e, muitas vezes já aconteceu, de pedir
pra minha filha sair do computador pois eu precisava "datilografar"
um e-mail urgente! Ela me olhava com cara de espanto.... " datiiiiiiii o quê Mami????" Fazer o quê, né?, não posso negar que sou da geração passada!
Mas, voltando ao assunto de ir a pé para
os tempos do ginásio! Fizesse sol ou
chuva , mãe nenhuma se preocupava antigamente. Era tudo tranquilo e sem estresse,
não tínhamos celulares, nem I-Pods, nada disso. Nao tínhamos dinheiro, pois,
naquele tempo, os pais não davam as mesadas que as crianças de hoje em dia recebem. Tínhamos uns meros trocadinhos apenas
para comprar umas balas ou chiclete na
venda. E olha lá!
Brincávamos na rua até a noite: brincadeiras
de roda, pega-pega, esconde-esconde, amarelinha, casinha! Que delícia brincar
de casinha, fazendo "comidinhas" de barro e decorando a
"casa" com latas e tijolos. Lembro-me dos "telefones" que
fazíamos utilizando duas latas, das quais furávamos no fundo, passávamos um cordão preso por um
palito e conversávamos por longo tempo com a amiga/amigo.
Íamos muito aos sítios nos domingos. Lá, então, era a maior farra. Quanto brincar
por aquelas bananeiras e goiabeiras. Uma vez subi numa goiabeira e não percebi
que estava "empesteada" de taturana... Me queimei pelos bracos e
pernas¸ foi um horror, mas, mesmo assim, não parei de subir nas goiabeiras.
Pois é, minha gente, acho que muitos de vocês que cresceram na Santa Cruz com certeza irão se identificar e
relembrar essas coisas tão simples, mas tão marcantes da infância.
Deus foi generoso comigo e me deu todos esses
prazeres. Muito do que sou e que aprendi devo a essa infância maravilhosa que Deus me proporcionou.
E usando as próprias palavras do "Seu
Pedro Simoso".... "vórta sempre pra vê nóis aqui" dizia ele, todas as vezes que eu os visitava.
Volto, sempre, sim senhor! E COM MUITO
PRAZER!
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